O grupo aguarda uma oportunidade para se comunicar com Cecílio.
Recebemos uma mensagem agora, sobre uma possível invasão no setor A477. Os soldados não souberam precisar de onde vinha os invasores e qual era a sua bandeira. Cecílio siga até este local e nos mande mais informações assim que tiver mais detalhes entre em contato com a base. Sim Senhor! Seguirei agora mesmo! Sentido capitão! Pode ir agora Cecílio.
Cecílio segue para sua missão, Ênio se prepara juntamente com o grupo auxiliador para seguir o jovem soldado. Ênio lidera no caminho e segue passo a passo os caminhos apressados de Cecílio na mata densa. Vamos adiantar mais um pouco, afinal precisamos nos antecipar para evitar um grave ferimento no soldado.
Mais à frente no caminho Ênio chega num local bombardeado parecia que tudo aconteceu minutos antes de sua chegada no local. Do outro lado da mata Cecílio chega e investiga e anota tudo que vê. Ele avança e se depara com seus companheiros da base aliada. Todos estão mortos. Apenas um ainda respira com dificuldades, com a voz baixa Sodré pede para que Cecílio traga reforços imediatamente. A distância era grande entre os dois, quando Cecílio ouve o chamado de seu amigo ele corre em sua direção e antes que pudesse ouvir ou chegar próximo de Sodré, o mesmo cai numa espécie de buraco. Cecílio se assusta e resolve desce até onde Sodré caiu.
Olá onde você está? Me responda por favor! Eu irei te ajudar soldado, me responda!
Cecílio tenta por varia vezes localizar Sodré, mais é inútil nenhum contato ele consegue.
Ênio e o grupo já estão próximos de Cecílio, porém não são percebidos.
Que lugar é esse? Parece uma antiga mina de ouro. Cecílio tenta contato com a sua base mais não consegue, aflito ele segue em frente em busca de uma saída daquele lugar. No caminho ele encontra vários vãos construídos lado a lado, lembrava um corredor repleto de quartos. Quando de repente um ruído ecoa por todos os lados. Ênio e o grupo conseguem ver de onde vem o ruído, Cecílio por sua vez não sabe de onde vem o estranho ruído. Que é isso? Parece um bater de assas! Cecílio preventivamente ergue a sua arma e anda pelos corredores com atenção redobrada. Ênio no outro lado do corredor pede para os seu auxiliadores para retornar imediatamente para a Terra. Meus irmãos retornem o quanto antes para Terra, é preciso ir agora vamos retornem! Antônio lidera os demais e obedecem a orientação de Ênio.
Ênio agora sozinho decide fazer algo que não estava nos seus planos. Eu preciso ajudar essa alma, preciso me aproximar o quanto antes! Cecílio segue com a arma em punho, andando lentamente ele segue o corredor... Ênio resolve aparecer diante do soldado. Cecílio assustado atira varia vezes em Ênio. Quem é você! Saia do meu caminho! Como ainda está de pé? Lhe dei vários tiros! Ênio se comunica com o soldado e diz: Siga-me para o seu bem, o que lhe espera adiante não lhe deixara vivo, siga-me soldado.
Cecílio responde firme: Não obedeço ordens de estranhos! Agora me deixe seguir! Ênio tenta acoplar no chacra de Cecílio mais não consegue. O Soldado é relutante e segue em busca de uma saída daquele local. Quando ele cruza até o final do corredor e se depara diante de um animal voador que ao lhe ver segue em sua direção. Cecílio corre desesperado pois não havia nenhuma munição em sua arma, Ênio fala para Cecílio segui-lo. Assim o mesmo o faz. Ênio leva Cecílio para uma porta dimensional na qual se formou a partir do poder mental de Ênio. Vamos entre aqui confie em mim soldado. Cecílio entra e tão logo está livre da estranha criatura voadora.
Ofegante Cecílio pergunta o por que Ênio lhe ajudou. Eu vim do futuro para lhe ajudar em sua missão, No futuro você sofre muito por tudo que lhe aconteceu na guerra. Você sofrera um grave ferimento e para lhe manter vivo uma poderosa droga será medicada para você. Eu vim para evitar que isso ocorra e assim te livrar desse problema espiritual no futuro. Cecílio ouve tudo e não acredita no que ouviu. Como isso é possível? E porque algo aconteceria comigo? A guerra está quase no fim e não há mais combates armados. Ênio adverte: Precisamos sair daqui logo pois ao contrário do que imaginei, não esperava encontrar tal criatura voadora. Na verdade eu nunca vi aquele ser em nenhum lugar no plano astral ou na Terra.
Agora vamos sair daqui! Cecílio e Ênio seguem para o corredor e mais uma vez são atacados pela estranha criatura. Ênio está muito fragilizado e não consegue abrir um novo portal dimensional. Vamos fugir até um local seguro. Cecílio ver todo o brilho que emana do corpo astral de Ênio e em meio a fuga o reconhece. Numa abertura entre as pedras eles entram e conseguem despistar da criatura.
Sentados numa pedra Cecílio chama Ênio de irmão. Ênio se assusta, e sem jeito ele diz: Como! O que você disse? Irmão... Como é possível? Pergunta Ênio. Cecílio pega uma fotografia e mostra para Ênio. Veja aqui, é você, me mostre o seu braço por favor. Ênio levanta o braço e Cecílio aponta para um sinal no braço de Ênio igual à da fotografia. Ênio abraça Cecílio e tem a mesma sensação que teve com Pedro na Terra. Mais isso é incrível! Mais algo agora me preocupa. Meus pais tiveram um filho que morreu ainda bebe. Com isso meu nascimento foi muito esperado por todos. Você não pode morrer meu irmão. Disse Ênio.
Ênio sai correndo em direção a criatura voadora e se deixa ser mordido, morto no chão. Após alguns minutos o seu corpo se levanta e vaga solitário na escuridão.
Na Terra o grupo aguarda a chegada de Ênio. Pedro acorda lentamente e procura a Ênio. Sentado ao redor da mesa Pedro abraça forte a Ênio e chorando muito ele agradece dizendo: Meu irmão eu sabia desde de o inicio que você era especial para mim meu irmão, obrigado meu irmão. Antônio entende de que agora ele será o novo líder do grupo. Nesse momento o corpo de Ênio desaparece nos braços de Pedro, A alma de Ênio se eleva para o alto e desaparece completamente.
Fim.
Autor da estória: Lúcio soares.
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