1 de set. de 2017

Horror na Madrugada

No dia 25 de Agosto de 1975, uma forte chuva cai na cidade de Rouxinol. Tudo parecia normal, mas na cidade de Rouxinol, nada é assim tão normal. A praça principal da cidade estava repleta de poças de água, mal podia se passar a pé.

Na casa de Jurandir, a família estava unida em meio as inundações causadas pela forte chuva, o gado da pequena chácara estava agitado, a chuva estava muito forte. Jaciara a filha caçula da família estava muito assustada com tudo a seu redor. Betânia a mais velha tentava alcamar a sua pequena irmã. Juliana a mãe, se aproximou das meninas e as levaram para o telhado o local mais alto para fugir das águas. Jurandir foi para o pasto tentar salvar o gado e quando chegou lá só encontrou apenas três gados, os demais foram levados pela enxurrada. Jurandir amarra os animais restantes num poste e logo retorna para a casa, chegando próximo da casa ele percebeu que a sua mulher não mais estava ali com as meninas. Enlouquecido correu por toda parte em busca de algum sinal delas.

Minutos, horas se passaram e nenhum sinal da sua família, a noite se torna cada vez mais fria, e a chuva é implacável e não para de cair.  Jurandir percorre todo o terreno em busca de sua mulher e filhas, assustado ele se apodera de sua espingarda e continua a busca. Em direção a um pequeno rio que passa por dentro da propriedade ele escuta um som diferente, se aproxima e pode perceber dezenas de sapos amontoados uns nos outros, eram muitos e agitados pareciam estar assustados. Jurandir entra nas matas e quando menos espera vê a sua filha caçula deitada no chão, rapidamente ele pega a menina e pergunta onde estão as outras Jaciara? Soluçando muito e assustada e pequena criança mal consegue falar, seu pai muito nervoso insiste em perguntar, quando finalmente a menina encontra forças e aponta para as costas do pai e diz: Elas estão ali, olha papai a mamãe e Betânia estão ali papai olha, olha! Quando o seu pai olha para traz se depara com um sapo enorme de olhos vermelhos, Jurandir tropeça e cai no chão... Jaciara tenta levantar o seu pai e os dois começam a fugir, correndo em direção a casa os dois conseguem entrar e bater a porta.

O sapo gigante bate na porta com violência... Assustado Jurandir pergunta a sua filha: Onde está a sua mãe e sua irmã, me responda minha filha! Quando Jaciara começa a falar Jurandir ouve uma voz muito baixa pedindo ajuda... Ele pede silêncio e tenta identificar de onde vem aquela voz agonizante... Meu Deus será a sua mãe minha filha? Mas onde ela estar? E a sua irmã será que estão no mesmo lugar? O sapo gigante ainda estava se batendo na porta... Jurandir precisa sair , porem sem a sua espingarda não pode sair. 

Sem saída ele resolve arriscar e planeja sair correndo pela porta dos fundos... Fique aqui no quarto Jaciara, fique em silêncio e não saia daqui minha filha. 

Jaciara fica trancada no quarto, enquanto o seu pai corre em direção ao rio em busca de sua arma, chegando no rio ele se arma e vai ao encontro do sapo gigante. Com um tiro certeiro ele atinge uma das pernas do sapo, com isso ele consegue parar o o bicho. Porem agora ele voltar a ouvir os pedidos de ajuda ainda mais forte e altos, meu Deus são vocês onde estão me digam por favor!

Jaciara aparece e diz: Papai a mamãe e minha irmã estão dentro do sapo! Jurandir fica estarrecido e vai para perto do bicho e percebe o seu abdômen se mexendo. Eram a sua filha e sua mulher engolidas pelo sapo gigante... Desesperado ele pega o facão e começa a rasgar o bicho cuidadosamente até encontrar a sua esposa e filha. As duas estavam abraçadas dentro do sapo.

Fim

No desespero todas as vozes devem ser ouvidas

Autor da estória: Lúcio Soares 

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