20 de out. de 2017

Vultos do passado - parte 2

Na semana seguinte Léia leva Maria de volta a casa de Fernando em mais uma manifestação Edileuza ressurge e comunica de que todos devem partir em busca do padre Antone na cidade de Rouxinol , de lá todos se dirigem para a cidade a procura do padre.

Chegando na entrada da cidade, uma grande movimentação agitava a pequena cidade, era um caminhão no qual se vendia de tudo. Fernando segurando na mão de Maria caminha em direção a capela, Léia segue junto ansiosa em busca de respostas de seu passado. alguém aparece de dentro da capela era o responsável pela capela. Olá no que posso ajudar? Fernando responde: procuramos o padre Antone ele esta?  Há sim o padre, ele se encontra muito doente e esta agora hospitalizado. Queremos falar com ele é possível? Sim, lhes levo em breve, um momento.

Fernando e Léia aguardam ansiosos, Maria acompanha tudo em silêncio. Mario retorna e leva a todos até o encontro com o padre.

Diante do padre Fernando explica o motivo de sua visita e logo em seguida o padre responde: Meu filho há muito tempo que aguardo essa visita, pois esse segredo é um peso que carrego desde aquela noite onde tudo aconteceu. 

Sentem-se por favor: Naquela noite estávamos ministrando um missa, era quase sete horas da noite. A missa era para os parentes mortos, muitas pessoas trazem os nomes dos falecidos e dentro da missa falamos os nomes de cada um. Naquela noite uma mulher muito conhecida da cidade estava presente, a sua história é muito triste. Pois a mesma jamais conseguiu ter um filho e quando teve gestante o seu feto morreu antes das primeiras semanas. Dizem de que ela solicitou o feto morto no hospital e o levou de volta consigo, semanas se passaram e a mulher ainda muito abalada com a perda de seu bebê ficou trancada dentro de casa. As pessoas dizem que ela segurava o feto todo o tempo até mesmo quando ia dormir levava o feto junto.

A sua secretaria vendo o sofrimento dela decidiu dar fim no feto e o roubou enquanto a mulher dormia. Ao amanhecer a mulher em estado de loucura descobre da própria secretaria de que havia jogado fora o feto. As duas estraram em agressão corporal e o final trágico acontece a mulher mata de facadas a sua secretaria. Anos mais tarde após cumprir quase dez anos de prisão ela esteve naquela missa. E quando chamei o nome do seu filho, ou melhor o feto morto, ela gritou alto pedindo o seu filho de volta. Toa a igreja estremeceu, tamanha foi a força das palavras desesperadas da mulher.

Quando finalmente acabou a missa eu senti uma presença muito estranha próximo ao altar da igreja, me aproximei e no caminho senti um frio misturado com um intenso calor. Minutos depois uma mulher desesperada invade a igreja e deixa o seu filho em minha respondibilidade. Ela dizia estar sendo perseguida e que eu deveria ficar com aquela criança. Ela foi embora minutos depois pude ouvir os seus gritos clamando por sua vida e prometendo voltar para cuidar de sua filha, foi muito triste todos da cidade não antederem como ou quem a matou.

O seu corpo foi encontrado em frente ao cemitério local. 

Após toda a movimentação nas ruas da cidade a senhora Lurdes aparece em minha procura, ela pedia a criança para mim e afirmava de que o seu pedido foi ouvido. sem outra alternativa eu a deixei levar mesmo com receio eu permite, preocupado com a criança eu sempre a visitava e pedia para que ela a levasse para as missas dominicais. Um mês depois chega a policia da capital com um mandato de busca da criança. Lurdes se desespera ao saber!

Um homem acompanhava a policia dizendo ser o pai da criança, Ele alegou que soube de tudo ainda em viagem e tão logo veio resgatar a sua filha. A partir de então eu vivo doente, a senhora Lurdes morreu depressiva e jamais pude ver ou ter noticia daquela criança. Leia de aproxima de Antone e o abraça, sou eu aquela criança e a minha filha possivelmente é a minha mãe. O padre se emociona e a abençoa. 

Maria olha a tudo sem se aproximar, quando as janelas do hospital se abrem bruscamente, um forte vento acompanhado de um  forte cheiro desconhecido e toma forma no corpo de Maria... A pequena criança levita e com uma voz roca ela diz: Eu sou a sua verdadeira mãe Léia, eu retornei e a levarei comigo, venha minha criança, venha comigo! Fernando questiona o espirito... Quem é você? Eu já disse sou a mãe de Léia! O padre se levanta da cama e com água benta joga em direção ao espirito, com isso a sua verdadeira face aparece. Era Lurdes possuída de ódio encarnada num corpo de criança ela retornou para levar Léia consigo.

Léia se desespera e começa a gritar o nome de sua verdadeira mãe...Edileuza me ajude minha mãe, por favor! me ajude, não me deixe mais uma vez! 

Quando tudo estava sem controle algo tomou conta do corpo de Fernando e começou a falar: Eu sou Edileuza minha filha, ouvi o seu chamado e não vou permitir que tudo acabe como antes. O espirito de Edileuza se aproxima de Lurdes e com algumas palavras ela devolve o espirito da pequena Maria e mais dois seres de luz aparecem com trajes de antigos soldados conduzem a alma de Lurdes para o seu destino.

Com tudo que espirito habita o corpo de Maria?

Fim 

Autor da estória: Lúcio Soares.

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